quinta-feira, 26 de julho de 2012

E o Recife vai ficando "amarelo"

E o Recife vai ficando "amarelo"










Rivânia Queiroz
O famoso estrategista Sun Tzu, em seu livro Arte da Guerra, ensina que ganha uma batalha aquele que primeiro chegar ao território. “Aquele que ocupa o campo de batalha por primeiro, e espera o inimigo, estará descansado”. A tática vem sendo usada na campanha do candidato do governador Eduardo Campos, Geraldo Julio, que primeiro deu a largada na sucessão municipal, enquanto o PT ainda definia sua candidatura e, agora, foi o primeiro a invadir o Recife com o amarelo que define sua campanha.
Por onde se passa, da Zona Norte a Sul da cidade, o que se vê é um verdadeiro exército de militantes com um farto material móvel para divulgar o socialista. Bandeiras, adesivos, placas luminosas e motoqueiros munidos de cartazes e bandeiras desfilam pelos bairros do Recife numa invasão quase que dominante.


 









O arsenal mostra o poder de fogo da campanha do socialista que, por não ser conhecido, precisa mostrar a cara até o guia eleitoral chegar às casas dos eleitores, momento em que deverá se tornar mais conhecido e competitivo na disputa.
Enquanto isso, o principal rival, Humberto Costa, vai soltando o vermelho, símbolo do Partido dos Trabalhadores, a conta gotas. A estratégia, segundo a assessoria de imprensa do candidato, se deve a dois fatores. Primeiro, pelo fato de Humberto já ser conhecido pelos recifenses. Segundo, por não dispor dos mesmos recursos financeiros do socialista.

 









“Também não temos interesse em estar poluindo visivelmente a cidade. Provavelmente, a gente não vai ter toda essa estrutura. Mas aos poucos vai rolar. Já está começando. Hoje, colocamos alguns cavaletes em alguns pontos. Tudo vai ser aos poucos”, confirmou a assessoria, ao ressaltar que pelo menos nesse quesito, Humberto não vai competir com Geraldo.
Mas, por outro lado, o filósofo-estrategista Sun Tzu também alerta para o perigo do esgotamento das reservas. Segundo o general chinês, se o exército for mantido muito tempo em campanha, suas reservas poderão ser insuficientes e, depois, quando tiver exaurida, os adversários poderão tirar proveito da situação. Não se devem usar todas as armas de uma vez na tentativa de derrotar o exército inimigo no combate. O ideal é saber dosar para não ser surpreendido mais tarde, conforme ensina o profundo conhecedor das manobras militares e comandante do exército real de Wu, que acumulou inúmeras vitórias no século IV.

fonte:blogmagno

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